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Mostrando postagens de setembro, 2020

Dois modelos para pensar decolonialidade e diferença

  Quem cala sobre o teu corpo Consente na tua morte Talhada a ferro e fogo Nas profundezas do corte Que a bala riscou no peito Quem cala morre contigo Menino - Milton Nascimento E aquilo que neste momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio Um Índio - Caetano Veloso Começo a escrever ecoando o que há algumas semanas tem me saltado aos olhos cada vez mais: a incapacidade da esquerda - ou das lutas de resistência, quais sejam - de se aliar frente a um mal comum. Mas não me detenho nisso, apenas aponto o que me leva a escrever. Aqui vou mais na esteira de tentar definir o que é isto que penso e faço, talvez mais bem nomeável por um nomadismo e uma decolonialidade do que pelo título genérico e grandioso ~esquerda~ ... ao menos no que se pretenda restringir o título àquela tradicional tomada de posição na luta de classes que se pretende universal. Acontece que, quando saímos do âmbito europ