Desde sempre (leia-se, desde os tempos mais antigos que conhecemos em história), o humano tem a ânsia de conhecer o mundo – um mundo que entende como separado e exterior. Sim, acentuo isso porque questiono, mas não, não se trata de nenhuma teoria da conspiração, nenhum tipo de panteísmo individualista, nem, muito menos, de lei da atração. Trata-se, sim, de uma questão que atravessa a filosofia desde seus primórdios: que mundo é este a ser conhecido? Quem é este eu que conhece o mundo? Epistemologia, ontologia e, por que não dizer, metafísica. Temos a nítida sensação de que somos separados deste externo, mas não foi sempre assim. Os grandes nomes da psicologia, em todas as suas diversas correntes, notam algum ponto da história individual em que se concretiza a diferenciação eu-outro. O que havia antes disso? Não sei, não existia Eu antes disso, portanto, eu não existia, portanto, não me lembro. Ou melhor, não sei, nunca soube, porque o próprio sujeito deste verbo não existia na ocas
Um espaço que habitará no entredois pós-moderno, talvez me contradizendo, oscilando entre uma preocupação com a seriedade e a espontaneidade do mundo virtual. Mostrando de onde bebo, mas sem a gravidade que tolhe; com cuidado na escrita, mas sem nada excessivamente comprido. Sobretudo, com atenção ao que se diz, mas sem escolher um assunto, uma disciplina, um autor... é que se trata de um espaço pessoal, atravessado por tantos pensamentos que me incitam. (Internet: entre o tempo e a fala)