Produção discursiva da verdade não é relativismo. Singularidade não é individualismo. Desejo não é mercantilismo. Desconstrução não é crítica pela crítica. Imanência não é “amores líquidos”. Discursividade, escritura, performatividade (...) não são atribuição de todo fenômeno ao social. Parto de colocações defensivas relativamente comuns, respostas a críticas também relativamente comuns aos pensadores que denominamos pós-estruturalistas. Mas será mesmo que se sustentam? Será que cada item nesta lista é realmente tão diferente de seu par? E, se não, seria isso realmente um problema? Vou me concentrar especialmente na produção da verdade, na discursividade, já que são, no fundo, aquilo que há em comum entre autores tão diversos, aquilo que nos permite fingir que são um movimento de pensamento coeso e chamar toda uma época simplesmente de pós-estruturalismo . Antes de tudo, cabe retomar brevemente os traços epistemológicos que fundam nosso pensame
Um espaço que habitará no entredois pós-moderno, talvez me contradizendo, oscilando entre uma preocupação com a seriedade e a espontaneidade do mundo virtual. Mostrando de onde bebo, mas sem a gravidade que tolhe; com cuidado na escrita, mas sem nada excessivamente comprido. Sobretudo, com atenção ao que se diz, mas sem escolher um assunto, uma disciplina, um autor... é que se trata de um espaço pessoal, atravessado por tantos pensamentos que me incitam. (Internet: entre o tempo e a fala)