O capítulo três da segunda parte de Ficções que curam , Hillman o intitula assim: O ataque de Jaspers à demonologia . Poderia ser espantoso, portanto, a aproximação que aqui nomeio, entre daimon e verdade do ser; ao menos se compartilhamos a clássica aproximação entre Heidegger e Jaspers, se entendemos o pensamento existencialista e humanista como decorrência da fenomenologia hermenêutica de Heidegger. Mas não podemos esquecer o esforço heideggeriano de separar-se da tradição existencial-humanista, na longa crítica que tece em Cartas sobre o humanismo . Em suma, o grave erro que aponta em Sartre e Jaspers é tratar existentia como humanitas do homo humanus . Ex-sistência (ser-para-fora) perde seu caráter ao transformar-se em existentia , palavra única, que se pode entender como coisa, como ente. Mais que isso, como coisa que é defendida como determinação própria do humano ( humanitas ). Curioso que as críticas de Jaspers enumeradas por Hillman, de uma pers
Um espaço que habitará no entredois pós-moderno, talvez me contradizendo, oscilando entre uma preocupação com a seriedade e a espontaneidade do mundo virtual. Mostrando de onde bebo, mas sem a gravidade que tolhe; com cuidado na escrita, mas sem nada excessivamente comprido. Sobretudo, com atenção ao que se diz, mas sem escolher um assunto, uma disciplina, um autor... é que se trata de um espaço pessoal, atravessado por tantos pensamentos que me incitam. (Internet: entre o tempo e a fala)